Coquetéis e vinhos parecem pertencer a mundos distintos. Enquanto os apreciadores de coquetéis, em tese, estão mais preocupados com as infinitas combinações de destilados, os aficionados por vinhos dão mais importância às uvas, ao terroir e aos processos de fermentação e produção. Agora que o inverno está chegando e o vinho começa a aparecer com mais frequências nas mesas, porém, pode ser uma boa oportunidade de unir esses dois mundos — que nunca estiveram realmente separados, se lembrarmos das dezenas de drinques clássicos feitos com vinhos tintos, brancos, espumantes e fortificados.
O
New York Sour,
por exemplo, leva bourbon, suco de limão-siciliano, açúcar, Angostura e um pouco de vinho tinto, que é colocado por cima, criando um bonito efeito visual: o fermentado fica por cima do destilado, com as cores dourada e vermelha no mesmo copo.
O
Kir Royal,
que inclusive faz parte da lista de coquetéis oficiais da IBA (Associação Internacional de Bartenders), leva vinho branco e creme de cassis. Os espumantes são a base da Mimosa, presença obrigatória nos brunches norte-americanos, e do Bellini (prosecco com purê de peras). Sem falar no vermute, que é um vinho com adição de álcool e os famosos botânicos, usados para conferir outros sabores, como uma dose de amargor.
Outra vantagem de apostar nos bons drinques com vinho é que eles podem ser até mais baratos que os feitos apenas com destilados. "Não precisa usar um vinho excepcional para um coquetel. Afinal, um vinho muito bom não precisa ser misturado.
Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2020/05/29/drinques-com-vinho-friozinho-favorece-este-casamento-na-coquetelaria